domingo, 12 de junho de 2011

Religião X Espiritualidade e Fé

O texto abaixo é de um Pastor Evangélico que se posiciona muito bem sobre a diferença entre religião e vivência das virtudes. Refere-se ao episódio envolvendo os jogadores do Santos numa visita ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, que cuida de crianças com deficiência cerebral, para entregar ovos de Páscoa.  Uma parte dos atletas, dentre eles, Robinho, Neymar, Ganso e Fabio Costa, se recusou a entrar na entidade, e preferiu ficar dentro do ônibus do clube, sob a alegação de que eram evangélicos e não entrariam num local fundado e dirigido por Espíritas...apesar de que, em função do vexame, acabaram voltando.
Vale a pena ler!
Carla do Vale

REFLEXÃO PARA A PAZ

Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico
 e santista desde pequenininho.

Os meninos da Vila pisaram na bola, mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica na superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.

A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e de cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo, ou mesmo, se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.

O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Alá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir, enquanto outros, e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio, através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.

Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos, no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade, que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e a miséria de uma paralisia mental.

sábado, 29 de janeiro de 2011

MEDIUNIDADE

Recebi este texto por e-mail, desconheço sua veracidade referente ao autor, mas o conteudo é importante e sábio.
Escrito por Mãe Mônica Caraccio
MEDIUNIDADE É UMA FACULDADE NATURAL:
• É uma Faculdade porque permite sentir e transmitir a influência dos Espíritos entre o mundo físico e o espiritual, e pode ou não ser usada.
• É Natural porque se manifesta espontaneamente, mas pode ser exercitada ou desenvolvida. Sua eclosão não depende de lugar, idade, sexo, condição social ou filiação religiosa. A maioria nem percebe o intercâmbio oculto em seu mundo íntimo, na forma de pensamentos, no estado de alma, nos impulsos, nos pressentimentos e etc. Mas há pessoas em quem o intercâmbio é ostensivo. Nelas, os fenômenos são frequentes e marcantes, acentuados e bem característicos (psicofonia, psicografia, efeitos físicos etc.), nesses casos percebemos que a mediunidade está “aberta”, ou seja, a recepção de mensagens espirituais já se manifestou de alguma forma. Essas pessoas denominamos médiuns.
MÉDIUM é uma palavra de origem latina; quer dizer medianeiro, que está no meio. De fato o médium serve de intermediário entre o mundo físico e o espiritual, podendo ser o intérprete ou instrumento para o espírito desencarnado. Para tanto, há requisitos, direitos e deveres a serem cumpridos por todas as pessoas, esteja ela com a mediunidade aberta ou não.
SAIBA:
• Todas as pessoas que sentem as influências dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade são Médiuns.
• Médium é intermediário, instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados superiores ou inferiores;
• Essa manifestação atua na vida espiritual, portanto, atua durante essa vida, atuou na vida anterior, atuará depois da morte e até na próxima reencarnação.
• Ser um bom médium depende única e exclusivamente do poder de DAR e RECEBER , EMITIR e ASSIMILAR FLUIDOS DOS ESPÍRITOS.
• Ser médium não é privilégio no sentido da “vaidade”, mas é privilégio no sentido da grandiosidade que é possuir este Dom e, principalmente, ser médium é ser privilegiado no sentido da oportunidade que temos para aprender, evoluir e resgatar nossos carmas.
QUEM APRESENTA PERTURBAÇÃO É MÉDIUM?
Muitas vezes, ao eclodir a mediunidade, a pessoa costuma dar sinais de sofrimento, perturbação, desequilíbrio. Firmou-se até um conceito errado entre o povo: se uma pessoa se mostra perturbada deve ter mediunidade. Entretanto a mediunidade não é doença nem leva à perturbação, pois é uma faculdade natural. Se a pessoa se perturba ante as manifestações mediúnicas é por sua falta de equilíbrio emocional e por sua ignorância do que seja a mediunidade, ou porque está sob a ação de espíritos ignorantes, sofredores ou maus.
ALGUNS SINAIS QUE, SE NÃO TIVEREM CAUSAS ORGÂNICAS, PODEM INDICAR QUE A PESSOA TEM MEDIUNIDADE.
• sensação de “presenças” invisíveis;
• sono profundo demais, desmaios e síncopes inexplicáveis;
• sensações ou ideias estranhas, mudanças repentinas de humor, crises de choro;
• “ballonement” (sensação de inchar, dilatar) nas mãos, pés ou em todo o corpo, como resultado de desdobramento perispiritual;
• adormecimento ou formigamento nos braços e pernas;
• arrepios como os de frio, tremores, calor, palpitações.
O MÉDIUM DEVE SABER QUE:
Cada médium é uma linha de força e a interação dessas linhas irá formar um campo elétrico que será mais forte na medida em que as emissões dos médiuns forem mais elevadas, ou seja as linhas de força dependem da intensidade de pensamentos bons e amoráveis do médium. O professor C. Torres Pastorino na sua obra “Técnicas de Mediunidade ” compara o médium a um capacitor ou condensador elétrico, ou seja, ele é capaz de emitir e receber ondas eletromagnéticas que podem ser de diferentes comprimentos, o que permite o contato com diferentes espíritos, portanto, quanto maior a capacidade do médium em variar o campo de suas emissões mentais maior será a sua capacidade de comunicar-se com diferentes categorias de espíritos. Para ser um bom médium é preciso ter talento, ou seja, ser bom, saber o que faz e o que é, como se cuidar, o que representa, conhecer a Lei de Ação e Reação, a Lei da Atração, a Lei das Afinidades e seguir o mandamento de Cristo: “ Amar a Deus sob todas as coisas e ao seu irmão como a si mesmo”.
DESENVOLVER A MEDIUNIDADE
Desenvolver a mediunidade não é apenas dar comunicações e incorporar. É apurar e disciplinar a sensibilidade espiritual, a fim de tê-la nas melhores condições possíveis de manifestação, e aprender a empregá-la dentro das melhores técnicas e visando as finalidades mais elevadas.
OBRIGAÇÕES E DEVERES
O desenvolvimento mediúnico abrange obrigações e deveres. Não basta incorporar, é preciso evoluir em espírito e isso só acontece seguindo algumas regras universais de natureza tríplice:
1 – Doutrinação e Evangelização (DEVER)
• Para doutrinar, basta o conhecimento intelectual. O médium precisa conhecer e compreender o Universo espiritual, a si mesmo e aos outros seres como criaturas evolutivas, regidas pela lei de causa e efeito.
• Deverá compreender: o intercâmbio mediúnico, a ação do pensamento sobre os fluidos emissor e captador,  a  compreensão da natureza como fonte inesgotável de energia, as situações dos espíritos no plano espiritual superior e inferior, perispírito/ espírito (estado de espírito) e suas propriedades na comunicação mediúnica, tipos de mediunidade, etc.
• Para evangelizar é necessário que se tenha a Luz do Amor no íntimo, é preciso vibrar e sentir o ensinamento de Cristo e as Leis Universais.
2- Técnica (OBRIGAÇÃO) São os exercícios práticos para que o médium saiba:
• distinguir os tipos dos espíritos pelos seus fluidos e energias,
• como concentrar ou desconcentrar,
• como ocorre o desdobramento,
• como controlar-se as manifestações (saber abrir e fechar a mediunidade)  e analisar o resultado delas.
3 – Moral. (DEVER E OBRIGAÇÃO) É indispensável a reforma íntima para que nos libertemos de espíritos perturbadores e cheguemos a ter sintonia com os bons espíritos. Também vigilância, oração, boa conduta e a caridade para com o próximo são necessárias, o que atrairá para nós assistência espiritual superior.
E aí, consegui dar uma clareada e mostrar a vocês um pouquinho mais sobre esse maravilhoso dom? Espero que sim !!
Uma ótima semana a todos e muito Axé !!

sábado, 22 de janeiro de 2011

"UMBANDA É RELIGIÃO SÉRIA PRA GENTE SÉRIA"


Texto retirado do Jornal de Umbanda Edição Especial n° 01


contato@jornaldeumbanda.com.br
ESTA É UMA EDIÇÃO ESPECIAL PARA SER GUARDADA POR TODOS OS UMBANDISTAS, MUITOS DOS QUAIS DESCONHECEM O INICIO DA RELIGIÃO UMBANDA, DENOMINADA NO SEU COMEÇO LINHA BRANCA DE UMBANDA E DEMANDA E SOBRE LEAL DE SOUZA, SEU PRIMEIRO ESCRITOR, AO QUAL PRESTAMOS NOSSA HOMENAGEM PÓSTUMA, VISANDO PRESERVAR SUA MEMÓRIA E OBRA LITERARIA.

"O Espiritismo não é clava para demolir, é uma torre em construção, e quanto mais se levanta tanto mais alarga os horizontes e a visão de seus operários, inclinando-os à tolerância, pela melhor compreensão dos fenômenos da vida.
Como ensina o seu codificador, o espiritismo não veio destruir a religião, porém consolidá-las e revigorar a fé, trazendo-lhes novas e mais positivas demonstrações da imortalidade da alma e da existência de Deus.
As religiões, sabem-nos todos, são caminhos diversos e às vezes divergentes, conduzindo ao mesmo destino terminal. O indivíduo que abraça com sinceridade uma crença e cumpre, de consciência reta, os seus preceitos, está sob a assistência de Deus, pois mesmo as regras que aos seus contrários parecem absurdas ou degradantes, como a confissão, no catolicismo, ou a benção solicitada aos pais de terreiro, no espiritismo de linha, revelam um grau de humildade significativo de radiosa elevação espiritual. Seria negar a Deus os atributos humanos da inteligência e justiça o admitirmos que o Criador fosse capaz de desprezar ou punir as suas criaturas, porque não o amam do mesmo modo, orando com as mesmas palavras, segundo os mesmos ritos.
Deus não tem partido e atende a todos os seus filhos de onde quer que o chamem, com amor e fé, parta a prece do coração de um cardeal, ajoelhado na glória suntuosa de um altar, ou saia da oração do peito de um sertanejo, caído no silencio pesado da selva. Os homens é quem escolhem, pela sua cultura ou pelas tendências de cada alma, em seu núcleo de evolução, a maneira mais propícia de cultuar e servir a Divindade".
Os chamados atributos da Linha Branca de Umbanda e Demanda, em seu uso vulgar, causam viva impressão de extravagância ridícula as pessoas de hábitos sociais aprimorados, convencendo-as do atraso dos espíritos incumbidos de usá-los. Mas essas práticas assentam em fundamentos razoáveis.
Procuremos esclarecê-las, dizendo, do pouco que sabemos, o que nos for permitido divulgar. Antes, porém, é conveniente estabelecer e afirmar que as imagens muitas vezes existentes nos recintos das sessões da Linha Branca, não representam um contingente obrigatório do culto, pois são, apenas, permitidas, ou, antes, significam uma concessão dos guias, tornando-se, com frequência, necessárias para atender aos hábitos e predileções de muitíssimas pessoas e de muitíssimos espíritos. Quando se coloca uma imagem num recinto de trabalho, celebra-
Renova-se essa ligação automaticamente sempre que há sessão, durante a qual a imagem se transforma em centro de grandes e belos quadros fluídicos.
se o seu “cruzamento”, cerimônia pela qual se estabelece a sua ligação fluídica com as entidades espirituais responsáveis pelas reuniões.
Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 25 de Janeiro de 2011. Edição Especial 01
contato@jornaldeumbanda.com.br pág. 15
Encaremos, agora, o assunto principal deste escrito:
Linguagem A Linha Branca de Umbanda e Demanda tem um idioma próprio, para regular o seu trabalhos, designar os seus atributos e cerimônias, e evitar a divulgação de conhecimentos suscetíveis de uso contrário aos seus objetivos caridosos. Em suas manifestações, conversando entre si, os espíritos, para não serem entendidos pelos assistentes, empregam o linguajar de cabildas africanas, de tribos brasileiras, das regiões onde encarnaram pela última vez. No trato com as pessoas, excetuados os grandes guias, usam da nossa língua comum, deturpando-a a maneira dos pretos ou dos caboclos. Esses trabalhadores do espaço desejam que os julguem atrasados, afim de que os indivíduos que se reputam superiores e são obrigados a recorrer à humildade de espíritos inferiores percebam e compreendam a sua própria inferioridade.
RoupaUsam-se, em certos trabalhos, roupas brancas, para evitar o amortecimento e arritmia das vibrações, pelas diversidades de coloração. Pode-se acrescentar que os filhos de Umbanda aconselham o uso habitual dos tecidos claros, pelas mesmíssimas razões expressas no apelo dirigido, há anos pelo clube médico desta capital, quando pediu a população carioca o abandono dos padrões escuros.
CalçadosEm certas ocasiões, trabalha-se com os pés descalços, quando não é possível mudar o calçado na Tenda, pois os sapatos com que andamos nas ruas pisam e afundam principalmente nas esquinas em fluidos pesados que se agitam como gazes a flor do solo, e que dificultam as incorporações ou se espalham pelo recinto da reunião, causando perturbações.
AtitudesNão se permite cruzar as pernas e os braços durante as sessões, porque, como vimos na Magia Negra, essas atitudes quebram ou ameaçam violentamente a cadeia de concentração, impedem a evolução do fluido com que cada assistente deve contribuir para o trabalho coletivo; determinam, com essa retenção, perturbações físicas e até fisiológicas e impossibilitam a incorporação, quando se trata de um médium. Ao descer de certas falanges, como em alguns atos de descarga, sacode-se o corpo em cadência de embalo, na primeira hipótese, para facilitar a incorporação, e na segunda para auxiliar o desprendimento de fluidos que não nos pertençam.
GuiaÉ um colar de contas da cor simbólica de uma ou mais linhas. Fica, mediante o cruzamento, em ligação fluídica com as entidades espirituais das linhas que representa. Desvia, neutraliza ou enfraquece os fluidos menos apreciáveis. Periodicamente, é lavado, nas sessões, para limpar-se da gordura do corpo humano, bem como dos fluidos que se aderiram, e de novo cruzada.
Banho de DescargaCozimento de ervas para limpar o fluido pesado que adere ao corpo, como um suor invisível. O banho de mar, em alguns casos, produz o mesmo resultado.
CachaçaPelas suas propriedades, é uma espécie de desinfetante para certos fluidos; estimulam outros, os bons; atrai, pelas vibrações aromáticas, determinadas entidades, e outros a bebem quando incorporados, em virtude de reminiscência da vida material.
FumoAtua pelas vibrações do fogo, e do aroma. A fumaça neutraliza os fluidos magnéticos adversos. É frequentemente ver-se uma pessoa curada de uma dor de cabeça ou aliviada do incomodo momentâneo de uma chaga, por uma fumarada.
DefumadorAtua pelas vibrações do fogo, e do aroma, pela fumaça e pelo movimento. Atrai as entidades benéficas e afasta as indesejáveis, exercendo uma influência pacificadora sobre o organismo.
Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 25 de Janeiro de 2011. Edição Especial 01
contato@jornaldeumbanda.com.br pág. 16
Ponto CantadoÉ um hino muitas vezes incoerente, porque os espíritos que nos ensinam, o compõem de modo a alcançar certos efeitos no plano material sem revelar aspectos do plano espiritual. Tem, pois, duplo sentido. Atua pelas vibrações, opera movimentos fluídicos e, harmonizando os fluidos, auxilia a incorporação. Chama algumas entidades e afasta outras.
Ponto RiscadoÉ um desenho emblemático ou simbólico. Atrai, com a concentração que determina para ser traçado, as entidades ou falanges a que se refere. Tem sempre uma significação e exprime, às vezes, muitas coisas, em poucos traços.
PonteiroÉ um punhal pequeno, de preferência com cruzeta na manda, ou empunhadura. Serve para calcular o grau de eficiência dos trabalhos, pois as forças fluídicas contrárias, quando não foram quebradas, o impedem de cravar-se ou o derrubam, depois de firmado. Tem ainda a influência do aço, no tocante ao magnetismo e a eletricidade.
Pólvora Produz, pelo deslocamento do ar, os grandes abalos fluídicos.
PembaBloco de giz. Usa-se para desenhar os pontos. Esses recursos e meios não são usados arbitrariamente em qualquer ocasião, nem são necessários nas sessões comuns. A pólvora, por exemplo, só deve ser empregada em trabalhos externos, realizados fora da cidade, ao ar livre. Nos últimos anos, os guia não têm permitido que os centros ou Tendas guardem ou possuam em suas sedes pemba, punhais, ou pólvora, concorrendo, com as suas instruções, para que sejam obedecidas as ordens das autoridades públicas.


O objetivo da Linha Branca de Umbanda e Demanda é a prática da caridade, libertando de obsessões, curando as moléstias de origem ou ligação espiritual, desmanchando os trabalhos de magia negra, e preparando um ambiente favorável a operosidade de seus adeptos. Os sofrimentos que nos afligem são uma prova, ou provação, ou provém dos nossos próprios erros, ou da maldade dos outros. Em caso de prova, temos de suportá-la até o limite extremo, e os filhos de Umbanda procuram atenuá-las, ensinando-nos a resignação, mostrando-nos a bondade de Deus, que nos permite o resgate de nossas culpas sem puni-las com penalidades eternas, descrevendonos os quadros de nossa felicidade futura. Se as nossas dores e dificuldades significam consequências de nossas faltas, os protetores de Umbanda nos aconselham a repará-las, conduzindo-nos com amor e
paciência, ao arrependimento. Na terceira hipótese, reprimem energicamente os malvados que nos perseguem do espaço para cevar ódios da Terra. Nas angústias de nossa vida material, afastam de nosso ambiente, purificando-o os fluidos da inveja, da cobiça, da antipatia e da inimizade.
“caridade”; os outros, os de “demanda”; porém, os dois são absolutamente gratuitos. Se algum médium se esquece de seus deveres e recebe dinheiro, ou coisa correspondente, pela caridade feita, pelo seu protetor, este se retira, abandonando-o à entidades que em geral o reduzem a miséria.

O tratamento da obsessão, as curas das doenças de natureza espiritual, constituem os trabalhos de

OS ATRIBUTOS E PECULIARIDADES DA LINHA BRANCA

Introdução

 Este blog foi criado no intuito de unificar todas as informações pesquisadas referente a Religião que tanto Amamos e Respeitamos "A UMBANDA".
As informações aqui postadas serão retiradas de sites, blogs, livros e outros...
Espero que as pessoas que o visitem saibam filtrar as informações que melhor lhe convir. 
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DEUS É UM SÓ, os caminhos para se chegar a ELE são diversos... A FÉ É A BASE DE TUDO!